O que é Inteligência Emocional?
- Jéssica Moura
- 19 de fev. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 5 de jul. de 2024

Muita se fala na modernidade sobre Inteligência Emocional, no entanto nota-se no senso comum, que existe uma ideia equivocada sobre esse conceito. Muitos acreditam que a Inteligência Emocional, está relacionado ao fato de não sentir ou reagir emocionalmente.
De acordo com Salovey e Mayer, a Inteligência Emocional é “a capacidade de monitorar seus próprios sentimentos e emoções e os dos outros, reconhecê-los e usar essas informações para guiar seus pensamentos e ações”.
Dessa forma, a Inteligência Emocional perpassa pela capacidade de identificar suas emoções e os pensamentos e comportamentos desencadeados por tais emoções. A questão maior é que a maioria de nós, não fomos ensinados a identificar nossas emoções, e por vezes fomos ensinados a suprir, ou seja, esconder ou silenciar determinadas emoções, ou simplesmente fingir que ela não está ali, até que passe.
Quando falamos de emoções, temos emoções que traz uma sensação de bem-estar, e reações comportamentais e corporais positivas, como a alegria, amor. Já existem outras que nos geram reações comportamentais, pensamentos e sensações corporais desagradáveis, podemos citar a raiva, medo, tristeza. E muitas dessas emoções desagradáveis, não são aceitas socialmente ou no ambiente familiar em que você cresceu. E dessa forma, não se aprende a lidar com tais emoções de uma maneira funcional.
Partindo da ideia de que para desenvolver a Inteligência emocional, precisamos nos permitir sentir qualquer que seja a emoção, existem alguns passos que podem auxiliar você a lidar de maneira funcional com as emoções:
1- Reconhecer o que está sentindo
2- Compreender o porquê você sentiu determinada emoção
3- Nomear as emoções
4- Permitir sentir o que está sentindo
5- Regular a emoção, para que ela não determine seus comportamentos.
Quando não nos permitimos a sentir e não identificamos as emoções, é mais difícil de fazer o processo de regulação emocional. E assim a maioria das pessoas tendem a anestesiar suas emoções.
A não permissão para sentir, seguido de anestesias emocionais, são processos não adaptativos, ou seja, não saudáveis para lidar com as sensações que essa emoção gera no seu corpo e no seu estado geral de humor. Gerando impactos significativos em toda a sua vida.
Referência:
Livro: Permissão para Sentir – Marc Brackett
Programa de Neurociência para Psicólogos – Franciele Maftum